Seminário discute caminhos para a revitalização da cadeia produtiva do caju no RN

  • 10/09
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Atuando no intercâmbio de conhecimentos tecnológicos inovadores voltados à fruticultura, a Embrapa Agroindústria Tropical participará do Seminário Frut&Tec abordando a cajucultura. A atividade é um dos componentes da 60° edição da Festa do Boi, realizada pelo Sebrae entre os dias 8 e 15 de outubro, em Parnamirim, no Rio Grande do Norte. O seminário é direcionado aos produtores de caju do RN e autoridades de setores relacionados ao cultivo, e tem como foco discutir as possibilidades para a revitalização da cadeia produtiva.


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Seminário discute caminhos para a revitalização da cadeia produtiva do caju no RN

Evento é o maior evento agropecuário e de agronegócio do estado dando no intercâmbio de conhecimentos tecnológicos inovadores voltados à fruticultura, a Embrapa Agroindústria Tropical participará do Seminário Frut&Tec abordando a cajucultura. A atividade é um dos componentes da 60° edição da Festa do Boi, realizada pelo Sebrae entre os dias 8 e 15 de outubro, em Parnamirim, no Rio Grande do Norte. O seminário é direcionado aos produtores de caju do RN e autoridades de setores relacionados ao cultivo, e tem como foco discutir as possibilidades para a revitalização da cadeia produtiva.



Gustavo Saavedra, chefe geral da Unidade, irá mediar a palestra “Agregação de valor para a cajucultura”, que trará a apresentação de tecnologias para a valorização da cadeia produtiva do caju. José Roberto Vieira Júnior, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento, abordará o cenário da cajucultura brasileira e como ela se encaixa no contexto global da cadeia, por meio da palestra “Situação atual e perspectivas para a cajucultura no NE”. 


Dentre as possibilidades de rotas para a revitalização da cajucultura, Gustavo Saavedra destaca o principal produto tecnológico desenvolvido pela Embrapa Agroindústria Tropical para o cultivo: os clones. “A gente vai falar de perspectivas, de onde nós estamos e onde podemos chegar com uma revitalização da cadeia produtiva, principalmente por meio da adoção da tecnologia clonal que a Embrapa já disponibiliza há algum tempo”, comenta. Os clones são plantas com as mesmas características genéticas que passaram por melhoramentos, a fim de formar mudas de qualidade e uniformes.



Os desafios da cajucultura


No setor industrial, para o qual maior parte da produção de caju é destinada, somente 2,5% da capacidade produtiva das plantas são aproveitados. É o que destaca Gustavo Saavedra ao contextualizar aspectos da cadeia de cultivo do caju: “Isso é pouco aproveitamento. Isso é uma das causas que inviabiliza economicamente a produção e a aplicação de tecnologias na cadeia. Uma planta produz o caju, 90% é pseudofruto, ou seja, pedúnculo e 10% é a castanha. Na melhor das hipóteses, 25% da castanha é a amêndoa”. Para Gustavo, esse panorama deve-se à maneira como a logística industrial da cajucultura foi montada, em que a amêndoa é, efetivamente, o grande produto advindo do caju. O pedúnculo, por sua vez, mesmo representando 90% do fruto é pouco utilizado pela indústria, sendo aplicado na produção de sucos. 


Gustavo Saavedra aponta, ainda, que o grande desafio da cajucultura está em agregar valor ao fruto de maneira integral, quer seja a amêndoa, quer seja o pedúnculo: “Você aduba a planta, cuida e trata, depois só aproveita 10% do que a planta produziu? A conta não fecha. Esse é um dos motivos pelos quais a cadeia está sofrendo. Logo, a proposta da Embrapa é mudar o olhar e passarmos a ter um aproveitamento integral do que o cajueiro nos entrega. Ou seja, não aproveitar apenas a castanha, mas também o pseudofruto do caju”.

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